Já tinha namorado aquela esquina quando subimos para o castelo. Sabia que a havia de desenhar.
Passava pouco das 11 horas, e lá estava eu sentado numa soleira de pedra daquelas castanhas amareladas, à sombrinha que o sol estava a apertar. Poucos minutos depois desceu um grupo de jovens, na conversa e com cadernos debaixo do braço. Meti-me com eles, tinham vindo dali perto para o encontro, eram alunos do Politécnico de Portalegre. Começaram também a desenhar (dois deles eram grandes craques), sempre na conversa, nada que me incomodasse, quem me conhece sabe que gosto de conversas soltas enquanto desenho. A determinada altura alguém pergunta:
-"Quem é que me empresta uma borracha?"
Dei um pulo de susto, indignado com aquele palavrão. Ralhei-lhes, divertido, a dizer que se havia apetrecho proibido nos encontros de Urbansketchers são as borrachas. Não fizeram caso, os garotecos...
I was flirting that corner when we went up to the castle. I knew that I would draw that place.
A few minutes were passing after 11 am, and there I was, sitting on a brown and yellow stone sill, in the shadow, because the sun was strong. A few minutes later came a group of young people talking and laughing with sketchbooks under their arms. I talked to them, they came from places around Marvão, they were students of Politécnico de Portalegre. And then, they also began to draw (two of them were great), always talking, nothing that bothered me, who knows me well knows I like loose conversations while drawing. At one point someone asks:
- "Someone has a rubber to lend me?"
I gave a jump on the stone, outraged by that word. I chid them, amused, saying that rubbers are banned from Urbansketchers meetings. They did not listen to me, kids...
Não ligam às regras... Estamos perdidos :) Continua Nelson com estes deliciosos textos.
ResponderEliminarNão ligam às regras... Estamos perdidos :) Continua Nelson com estes deliciosos textos.
ResponderEliminarBorracha?!!!Cruzes-canhoto!...
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